Na nossa vida, por norma, todos almejamos a realização pessoal, no entanto, nem todos acreditam serem capazes de a alcançar. Não por não terem potencial, mas sim porque não acreditam ter e por esse motivo nem sequer tentam… A autoaceitação e o autoconhecimento são requisitos basilares para a autorrealização.
A questão da autorrealização, leva-nos a questões mais profundas sobre o próprio autoconceito e autoimagem de cada indivíduo.
A autoimagem que cada ser humano tem de si próprio é uma construção interna baseada na perceção que a pessoa tem dela própria, através da educação obtida desde a infância e o retorno que terá das outras pessoas. Por exemplo, quando se diz a uma criança que ela é inteligente, que é capaz e que tem muito potencial. Essa informação vai sendo assimilada e vai contribuindo para criar uma autoimagem.
Segundo o autor, Nathaniel Branden, “Autoimagem é quem ou o que nós pensamos ser. Os nossos traços físicos e psicológicos, as nossas qualidades e imperfeições, as nossas possibilidades e limitações, nossas forças e fraquezas… “
Agora cada pessoa pode ter uma autoimagem positiva de si como estudante e ter uma autoimagem negativa de si como colega. A forma com se vê, nos vários papéis que desempenha na sociedade nem sempre é a mesma.
Nós não somos como nos vemos e a forma como nos vemos influência diretamente as nossas realizações e estas jamais serão maiores do que a forma como eu me vejo. No entanto é possível alterar a nossa autoimagem. A imagem construída provavelmente não é verdadeira, foi a forma como aprendemos a ver-nos.
Da mesma forma que o nosso autoconceito também nos “prega partidas”, uma vez que é um conjunto de crenças sobre si mesmo, que se exterioriza no próprio comportamento, pois cada pessoa age em conformidade com a perceção que tem de si. Uma pessoa que se julga perdedora ou vencedora tem a tendência a comportar-se desta maneira.
“A pessoa que acreditamos ser sempre agirá de maneira consistente com a nossa imagem.” Brian Tracy
Para nos valorizarmos, em primeiro lugar é necessário que nos conheçamos (ninguém valoriza o que não conhece). Por este motivo devemos cultivar a autoaceitação, que significa aceitar-se a si mesmo como é, com os seus defeitos e qualidades, gostar de si, respeitar os seus sentimentos e escolhas.
A falta desta habilidade pode influenciar fortemente a Realização Pessoal. Cada ser humano é único e especial e tem dentro de si um universo próprio de competências para serem exploradas e desenvolvidas. Quanto mais trabalhar no seu autoconhecimento mais apto estará para observar em si mesmo o devido valor e forças para seguir em frente e conquistar os seus objetivos.